De acordo com o Ministério da Saúde, “Coronavírus é o nome dado a uma família de vírus que causam infecções.” A Covid-19 é um novo agente do Coronavírus, descoberto em dezembro de 2019, após casos registrados na China. Ainda segundo o Ministério da Saúde, ”A maioria das pessoas se infectam com os Coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus”.
A Covid-19 é uma doença causada pelo Coronavírus SARS-CoV-2. Ela apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com Covid-19 (cerca de 80%) pode não apresentar sintomas, enquanto cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória e, desses casos, aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória (suporte ventilatório).
O contágio desse vírus acontece através do contato próximo de uma pessoa doente com outra, isso pode ocorrer por meio de toque, gotículas de saliva, espirro, tosse e catarro.
O período médio de incubação e de surgimento dos primeiros sintomas é de cinco dias, com intervalos que podem chegar a 12 dias. A transmissibilidade dos pacientes infectados é em média de sete dias após o início dos sintomas, mas alguns dados preliminares sobre a COVID-19 sugerem que há risco de transmissão, mesmo quando não há sinais e sintomas.
Não há informações suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.
As pessoas com COVID-19 podem apresentar sintomas bem variados, que podem aparecer como um simples resfriado ou até mesmo como uma pneumonia severa. Os sintomas mais comuns são:
− tosse constante;
− febre, geralmente acima de 37,8°C;
− coriza;
− dor de garganta;
− falta de ar;
− mal-estar geral.
Estima-se que 80% das pessoas contaminadas com a COVID-19 não apresentam complicações.
Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta que os casos sintomáticos, porém sem gravidade, sejam tratados em casa, por meio de isolamento domiciliar, ingestão de água em abundância e repouso. Também é importante seguir todas as regras de distanciamento e higienização pessoal, a fim de não contaminar os demais membros da família.
Durante o período de isolamento domiciliar, os casos suspeitos de contaminação pela COVID-19 devem ficar em observação. Caso ocorra a evolução dos sintomas após três dias de isolamento, como persistência da febre, tosse mais cheia, catarro mais espesso ou falta de ar, será necessário o atendimento médico imediato.
Se tiver dúvidas, ligue para 136. Este é o número de atendimento telefônico gratuito do Sistema Único de Saúde (SUS) que fornece informações e orientações de saúde ao cidadão. Para mais informações clique aqui e assista ao vídeo do TeleSUS.
O diagnóstico da COVID-19 deve ser realizado primeiramente por um profissional de saúde que avaliará a presença de critérios clínicos:
Pessoa com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, que pode ou não estar presente durante a consulta médica (podendo ser relatada ao profissional de saúde), acompanhada de tosse, dor de garganta, coriza ou dificuldade respiratória (sintomas que caracterizam a síndrome gripal).
Pessoa com desconforto ou dificuldade para respirar, pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio menor do que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto (sintomas que caracterizam a síndrome respiratória aguda grave).
Caso o paciente apresente esses sintomas, o profissional de saúde poderá solicitar exames laboratoriais:
Exame de biologia molecular (RT-PCR em tempo real), usado para diagnosticar a Covid-19, a Influenza ou a presença de vírus sincicial respiratório (VSR).
Exame imunológico (teste rápido), com o propósito de detectar a presença de anticorpos em amostras coletadas.