menino sentado realizando montagens com peças que estão na mesa

Curiosidades sobre o Movimento Maker

O movimento Maker é uma subcultura contemporânea que representa uma extensão da Cultura DIY (Do It Yourself, traduzido como “faça você mesmo”) e se cruza com o universo da tecnologia e de seus diferentes dispositivos.

Neste contexto, ele incentiva jovens e indivíduos de todas as idades a construírem, repararem e fabricarem objetos variados, o que inclui atividades voltadas para a engenharia, a eletrônica, a robótica e a impressão 3D; bem como outros afazeres mais tradicionais, como a metalurgia, a carpintaria e, principalmente, as artes.

Mas, afinal, o que há de tão surpreende acerca deste universo que explora a inovação e a criatividade dos indivíduos? Conheça agora quatro curiosidades sobre este tema e apaixone-se por esta oportunidade de dar asas à sua imaginação.


É uma forma livre de aprender

O movimento Maker enfatiza o aprendizado informal e realizado em grupos, com uma interação com seus próprios colegas que buscam compartilhar informações, ideias e inspirações.

Seu enfoque está justamente nesta troca de conhecimento e esta prática pode ser mediada por tecnologias de rede (com sites e ferramentas de mídia social) ou em espaços compartilhados. O objetivo aqui é ser motivado pela diversão e pela autorrealização.


Barack Obama é um dos maiores apoiadores da metodologia

Em julho de 2017, a Casa Branca homenageou dez praticantes do movimento Maker como “Campeões da Mudança para a Criação”. Isso porque estes indivíduos trabalharam para tornar suas comunidades melhores por meio da solução criativa, gerando resultados surpreendentes no Alasca, no Texas, em Nova York e muitos outros estados.

Entusiasmado com a subcultura, Barack Obama prometeu, inclusive, abrir várias instalações nacionais de pesquisa e desenvolvimento ao público. Além disso, o governo federal dos Estados Unidos mudou o nome de um de seus centros nacionais para "America Makes".


Existem linhas editoriais próprias para o segmento

Em 2005, a O'Reilly Media, editora de livros de tecnologia da informação, lançou a Make Magazine, uma publicação trimestral que trouxe a “mentalidade do Do It Yourself para toda a tecnologia em sua vida”. O intuito da revista era atender à crescente comunidade que se interessava pelo assunto e isso foi muito bem recebido pelo público.

Seu sucesso foi tão grande que fez com que surgisse a Maker Faire, em 2016, uma feira consagrada como o maior festival DIY do mundo. Até hoje, o evento é realizado na Bay Area (San Mateo), em Detroit e em Nova York, reunindo mais de 80.000 participantes anualmente.


É fundamental para o ensino de crianças e adolescentes

Naturalmente, o movimento Maker consiste em “colocar as mãos na massa” e inúmeras escolas têm utilizado este conceito para atualizar suas metodologias de ensino e colocá-las em prática com seus alunos.

Isso porque esta cultura possui uma forte correlação com alguns dos principais pilares abordados no ambiente estudantil, como a participação dos pequenos e a aprendizagem ativa. Assim, ao associar esta prática ao ensino e, acima de tudo, ao promovê-la, é possível dar início à construção de ideias e estimular os alunos a se apropriarem do espaço em que estão.

Ademais, com o movimento Maker, eles não somente vivenciam e frequentam a escola, como também interagem com o local, intensificando ainda mais a ideia de aprender fazendo e preparando os estudantes para as áreas de relevância da atualidade.